• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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CANNABIS: Quais as diferenças entre a cannabis medicinal, CBD, THC e a maconha? Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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A cannabis, uma planta com história milenar, tem gerado debates acalorados sobre seus usos e impactos na sociedade. No centro dessa discussão, encontramos diferentes formas de cannabis, cada uma com características e aplicações distintas: a cannabis medicinal, o CBD, o THC e a maconha.

Cannabis Medicinal: Uma Abordagem Terapêutica:

A cannabis medicinal refere-se ao uso da planta ou de seus compostos para fins terapêuticos, sob supervisão médica. O foco está nos benefícios medicinais, como o alívio da dor crônica, espasmos musculares e náuseas em pacientes com câncer ou esclerose múltipla. A cannabis medicinal pode conter diferentes proporções de CBD e THC, dependendo da condição a ser tratada.

CBD: O Componente Não Psicoativo:

O canabidiol (CBD) é um dos principais compostos da cannabis, conhecido por suas propriedades terapêuticas sem causar efeitos psicoativos significativos. O CBD tem demonstrado potencial no tratamento de ansiedade, epilepsia e outras condições neurológicas. Está disponível em diversas formas, como óleos, cápsulas e cremes.

THC: O Componente Psicoativo:

O tetrahidrocanabinol (THC) é o principal composto psicoativo da cannabis, responsável pelos efeitos de “euforia” associados à maconha. Embora o THC tenha aplicações medicinais, como o estímulo do apetite e o alívio da dor, seu uso é mais restrito devido aos seus efeitos psicoativos e potenciais efeitos colaterais.

Maconha: A Forma Recreativa:

A maconha refere-se ao uso da planta de cannabis para fins recreativos, buscando os efeitos psicoativos do THC. A maconha pode conter diferentes proporções de CBD e THC, dependendo da variedade da planta. O uso recreativo da maconha é objeto de debate devido aos seus potenciais riscos à saúde e impactos sociais.

A Importância da Distinção:

É crucial diferenciar essas formas de cannabis para um debate informado e políticas públicas eficazes. A cannabis medicinal e o CBD oferecem alternativas terapêuticas promissoras, enquanto o uso recreativo da maconha exige uma análise cuidadosa de seus riscos e benefícios.